segunda-feira, 14 de abril de 2008

Arroio Dilúvio - "Consciência Ecológica"

Nascente do Arroio Dilúvio !


Em seu percurso ?!


Tua foz é uma fossa
Teu leito é descaso, desrespeito e desafeto.

Tua água limpa e cristalina
Hoje é turva e esgotada

Tua nascente ainda resta esperança

Na Agronomia
Em tuas matas ciliares

Descartam-se resíduos laboratoriais
Da pesquisa científica do progresso!

No Vale te represaram
Formando uma lagoa onde flutuam
Espumas, plantas e plásticos aquáticos

As máquinas na avenida
Em teu longo caminho canalizado
Trabalham para desaterrar-te
Mas a natureza sábia realiza o contrário
Colonizando e evocando
A restauradora família das gramíneas

Já que o homem
Em sua função poluidora
Não consegue recuperar o que destrói

A natureza resiliente atua eficaz
Na tua eliminação e supressão

Teu destino
Até o momento
Parece consumado
Tanto pelo homem
Quanto pela natureza.



Leo Jesus, 11/Abril/2008

Um comentário:

Alis Costa disse...

Ed io levigato di pioggia definitiva, ero la pietra in quell'immagine di sabbia

e noi
occhi pieni di luce
infelici
febbrili
estranei - sconosciuti - voci d' essere
i viaggiatore che stanno molto in viaggio
per varazione andiamo
solo dimenticando

per anni ho fatto pratica
prendo la mia coperta...e via
la terza metamorfosi... la quarta..
come transito ostinato di un fiume
come un quadro astratto - al limite del senso
il soffio eretico del mio capire il senso
costretto in una parte del mio sogno


mediterranea - testo di Alberto Masala

guri, queria te traduzir isso mas não é a mesma coisa!!!
é como estou me sentindo agora (períodos de metamorfose...)

saudades... http://outofbrasa.blogspot.com